HISTÓRIA

Por volta de 1983, na então Fazenda Serra da Pipoca , através de uma parceria com a EMBRAPA, foram plantadas, nas partes altas da fazenda, mudas esparsas e maciços de uma árvore em fase de teste: a algaroba. A espécie apresentava potencial de “salvadora” para as regiões secas do nordeste e seu plantio teve dois objetivos: o sombreamento das pastagens e a alimentação natural para o rebanho.

Em 1992, a Fazenda Serra da Pipoca passa por um reposicionamento das suas atividades produtivas e, com isso, torna-se Fazendas Reunidas Rio de Contas, concentrado-se em pecuária de corte (cria, recria e engorda).

Com o passar dos anos, as mudas de algarobeira mudam sua configuração geográfica dentro da fazenda. A natureza encarregou-se de disseminar estas árvores para as partes baixas da propriedade (várzeas), adaptando-se plenamente, assim como para as áreas salinizadas dessas várzeas. A algaroba começava a mostrar sua vocação.

Em 1994, amplia-se o leque de atuação da fazenda com a aquisição dos primeiros exemplares de equinos da raça Mangalarga Marchador.

Em 1996, a direção da fazenda começa a repensar o direcionamento estratégico da fazenda, incluindo nele a exploração comercial da algaroba.

Nesses treze anos, desde o plantio inicial na fazenda, houve muitos avanços e também controvérsias acerca da planta. Uma das correntes mais negativas apontava a árvore, de origem peruana, como uma planta altamente tóxica para o consumo animal. Outras a estigmatizavam como uma planta predatória para o bioma da caatinga, sendo capaz até de afetar o lençol freático.

A observação do comportamento natural da espécie e a própria alimentação dos animais da fazenda somaram-se às muitas pesquisas para colocar por terra os argumentos contrários. Em 1997, inaugurou-se a 1ª fábrica do Brasil para produção de ração animal à base do ingrediente farelo de algaroba. Neste mesmo ano, a propriedade torna-se RIOCON Fazendas Reunidas Rio de Contas Ltda.

As atividades produtivas na fazenda não foram o único foco de mudança. A presença dos princípios filosóficos da Tecnologia Empresarial Odebrecht – TEO, além das experiências vivenciadas pelo proprietário com o sistema de parceria agrícola, foram pouco a pouco moldando a configuração atual do negócio. A própria dinâmica do ciclo de produção da algaroba já destoava da pecuária, que pouco envolvia a comunidade ou gerava empregos. O desenvolvimento da propriedade não podia estar desassociado do desenvolvimento sustentável das comunidades da microrregião do Médio Rio de Contas.

O grande desafio era a formação do homem, da liderança à operação, capaz de gerir um projeto de crescimento sustentável em todas as frentes: econômica, social e ambiental. Um desafio concretizado!

Movidos por este pensamento, em 2002, foram introduzidas as primeiras matrizes de caprinos e ovinos e iniciou-se o plantio de gramíneas e alfafa irrigada, objetivando a produção de feno. Em 2007, iniciou-se o processo de migração da atividade bovina para a caprina e ovina.

Hoje, seu projeto envolve 03 cadeias produtivas, 129 unidades famílias integradas, 138 colaboradores diretos e mais de 350 oportunidades de trabalho indiretos. Envolve a inquietação permanente de estar sempre aprendendo e pesquisando novas possibilidades de enriquecimento para a região. Envolve um ideal comum: CULTIVAR DESENVOLVIMENTO.

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